Usuários do Orkut têm notas mais baixas

por Calebe Santos .

O Orkut pode aumentar a produtividade no trabalho, mas o mesmo não acontece com os jovens estudantes. Usuários de redes sociais como o Orkut, em geral, têm notas mais baixas do que aqueles que não usam o site de relacionamento. Isso foi descoberto em uma pesquisa de estudantes universitários que, ironicamente, acreditam, em sua maioria, que o Orkut não interfere em seus estudos.

Isso não quer dizer, necessariamente, que o Orkut e outras redes de relacionamento façam com que você estude menos, ou que suas notas fiquem ruins. No entanto, as descobertas levantam uma questão maior: o que os estudantes fazem quando não estão em sala de aula? Ficam na internet, trabalham, fazem atividades extracurriculares?

“Há alguma relação, só precisamos descobrir e estudar as variáveis” declara Aryn Karpinski, uma pesquisadora educacional da Universidade Estadual de Ohio.

Ela descobriu que a média dos usuários de redes sociais online era, um ponto menor do que a daqueles que não usavam esses sites. Os usuários, além disso, estudavam de uma a cinco horas por semana, enquanto os não-usuários estudavam de onze a quinze horas semanais.

No entanto, Karpinski afirma que a relação não é igual à causa. Ela acredita que o Orkut não é o culpado pelas médias menores de seus usuários.

Por exemplo, estudantes mais preguiçosos podem se entreter com coisas fáceis e próximas, como o Orkut, e esquecer de estudar. Ou então eles podem passar mais tempo praticando esportes ou ouvindo música.

A pesquisa também mostrou que estudantes que trabalham passam menos tempo no Orkut. Já os usuários do site fazem mais atividades extracurriculares.

Esses estudos podem ajudar Karpinski e outros pesquisadores a entender melhor o perfil do usuário do orkut. Outras pesquisas mostram que 85% dos estudantes que não são formados em nível superior usam o Orkut, comparado com 52% das pessoas formadas.

Apesar de não ter intenção de dizer que o Orkut é uma coisa ruim, Karpinski diz que se divertiu vendo a maneira com que os estudantes entrevistados defendiam o uso do site. Ela declara que não é usuária.

Live Science

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